… Esse tal de cavalo selvagem. Parece bicho homem, sensível e bárbaro. Muitas vezes de emoções fronteiriças, da cólera indomável ao amor sagaz. Impetuoso, corre livre até ser arrebatado pelo cansaço. Aparentemente esgotado é sem dúvida um corredor nato. Corre rápido e mais rápido, para ganhar de si mesmo. Ainda aprendendo a controlar as forças que tem. No tempo da teimosia vem a sensatez a galope. Percebe que a liberdade é efêmera. Assim, atado àquela grande árvore do mundo…. Parada obrigatória para refletir sobre as transgressões, nem de todo mal são vezes contraditórias, algumas fortuitas e poucas irrefreáveis. Uma luta constante para cavalgar na orbe do bem. Ao trotar busca o comedimento entre a alegria e a tristeza. Ainda preso na grande árvore tenta confessar porque tem que levar aquele fardo. Pra falar a verdade, sente como é bom aquela sombra, o alimento da relva e os frutos que despencam do alto da folhagem da grande árvore. Que estranho aquela energia em tudo ajuntado. Afinal, dos sonhos a galope ecoa o magnetismo e fica fácil zurrar de si mesmo. Eita bicho estranho esse tal de…
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