Século 16 e 17
Era uma vez a trilha dos Goianás, um caminho dos Guaianás, que ligava a aldeia no Vale do Paraíba ao litoral de Paraty. Depois com a sesmaria doada por Maria Jácome, de povoado do Morro do Forte a vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty. Inicio do cultivo da cana-de-açúcar e produção de aguardente.

Século 18 e 19
O transporte do ouro das Minas Gerais, pela trilha do ouro, atravessava a Garganta do Embu, Vale do Paraíba e Serra do Mar até Paraty. Com a Estrada Real, pela Serra dos Órgãos, este caminho novo leva o ouro direto para o Rio de Janeiro embarcar para Portugal. O tráfico de escravos para o interior continua pelo caminho velho. Em Paraty o comércio decai e a produção de cachaça aumenta. Os paratienses são atendidos pelo rei de Portugal que reabre o caminho velho para o trasporte de mercadorias.
Com o ciclo do café, os navios trazem as riquezas da Europa, em especiarias, azeite, sal e vinho para os Barões do Café. Do Vale do Paraíba o café embarca para Portugal. Um novo ciclo de prosperidade renasce na vila que foi elevada a cidade de Paraty pelo imperador Pedro II. Com a chegada da ferrovia para escoar os produtos entre São Paulo e Rio de Janeiro e o fim da escravatura, o cultivo do café e cana-de-açúcar ficam estagnados, ocorre uma grande emigração e novo ciclo de decadência.
Século 20
A cidade de Paraty renasce na reabertura de Cunha-Paraty e depois na construção da Rio-Santos, para um turismo voltado ao patrimônio arquitetônico colonial preservado, de mata atlântica exuberante, trilhas, cachoeiras, praias, ilhas e Centro Histórico que respira arte e cultura.