Como passageiro no mundo, busco o vazio que sempre me consome. Preso as correntes da rotina, o importante é o agora.
Então a águia voa alto na esperança de tempos melhores.
Entre voos altos e tantos outros rasantes, o medo é irrelevante. Como dessa vida não se leva nada, é hora de novos olhares para desaparecer nas nuvens.
E deixar os ventos alterados para trás.
O céu nem sempre está azul. O sentimento volita em novos ares. Asas ao vento, eu quero voar. Aqui não quero ficar.
Lá do alto… Aqui em baixo é tão fútil.
O pensamento anda de mãos dadas com o bem e o mal. Atenção nas armadilhas do ego. Minha alma clama, preciso voar.
Daí encontro o pensamento no abismo do silencio para o resgate de mim mesmo.